FAS participa de congresso internacional sobre desenvolvimento sustentável no Peru
09/11/2017
Por Izamir Barbosa
Até sábado (11), a Fundação Amazonas Sustentável (FAS) participa do VI Congresso Internacional de Engenharia Ambiental cujo tema é “Desenvolvimento sustentável e mudanças climáticas”, a convite da Escola Acadêmica Profissional de Engenharia Ambiental da Universidade de Huánuco. O evento acontece em Huánuco, cidade peruana predominantemente rural localizada a 571 quilômetros de Lima.
O congresso tem por objetivo apresentar uma perspectiva atualizada sobre o controle e adaptação às mudanças climáticas e implementação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), bem como a aplicação dessas medidas no Peru, na própria região de Huánuco e em nível global. A ideia é promover um intercâmbio de experiências entre especialistas de organizações nacionais e internacionais, e contar com apoio de investigação científica aplicada na comunidade universitária, profissional e à sociedade em geral.
Na ocasião, a assistente técnica do Programa de Soluções Inovadoras (PSI) da FAS, Nayandra Pereira, apresentará a palestra “Programa Bolsa Floresta (PBF) como alternativa de conservação de bosques e ação contra as mudanças climáticas”.
“O congresso visa buscar melhorias principalmente para a província onde Huánuco está localizada, em uma zona com produção rural muito intensa. Mostrar o resultado do PBF nas 16 unidades de conservação em que atuamos é um meio de contribuir para o desenvolvimento daquela região e, também, inspirar os universitários e profissionais que estarão presentes com soluções para mudar a realidade local”, aponta Nayandra.
A FAS, representando o Brasil, dividirá palestras com profissionais de universidades e organizações da Colômbia, Equador, Itália, Peru e Rússia.
Intercâmbio com o Programa Bolsa Floresta
O Programa Bolsa Floresta (PBF) é uma iniciativa instituída a partir da política pública do Governo do Estado do Amazonas cujo objetivo é recompensar e melhorar a qualidade de vida das populações ribeirinhas do Amazonas, responsáveis pela manutenção dos serviços ambientais prestados pela floresta em unidades de conservação de uso sustentável criadas na esfera estadual.
“A similaridade geográfica que temos em ambos países por conta da bacia amazônica facilita a troca de informações para a inserção do PBF, que com certeza é um programa que pode ser replicado na realidade peruana com as devidas adaptações”, afirma.