Fala Beiradão
A iniciativa da FAS, com o registro linguístico catalogado nas páginas deste livro, partilha um pouco do olhar que as comunidades ribeirinhas, fazem do mundo, e de como expressam sua realidade por meio de um uso não menos do que legítimo da língua portuguesa, temperada com a memória indígena como faz o cheiro verde na caldeirada, reunindo Babel de novo e provando que é por meio do reconhecer-se na diferença do outro que nos percebemos, nos descobrimos e nos conhecemos.