FAS e Virada Sustentável levam arte, ciência e urgência climática à COP30 - FAS - Fundação Amazônia Sustentável
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FAS e Virada Sustentável levam arte, ciência e urgência climática à COP30

FAS e Virada Sustentável levam arte, ciência e urgência climática à COP30
novembro 11, 2025 FAS

FAS e Virada Sustentável levam arte, ciência e urgência climática à COP30

11/11/2025

Exposições em Belém unem criatividade, ancestralidade e consciência ambiental para inspirar ação diante da crise do clima

Belém, novembro de 2025 — Durante a COP30, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e o Instituto Virada Sustentável apresentam uma programação que integra arte, ciência e ativismo ambiental, reforçando o protagonismo amazônico na transição ecológica global. As instalações e exposições convidam o público a refletir sobre o impacto humano no planeta e a importância da floresta como aliada essencial no equilíbrio climático.

A Onda — Eduardo Baum

Criada pelo artista Eduardo Baum, A Onda ocupa o Complexo Turístico Ver-o-Rio e utiliza mais de 30 mil peças plásticas recicladas para formar uma escultura azul que simboliza o impacto do descarte irregular de resíduos nos oceanos. A obra, que celebra os 15 anos da Virada Sustentável, transforma lixo em arte e alerta para o papel do consumo consciente na redução da poluição. Segundo a ONG Oceana, o Brasil despeja 1,3 milhão de toneladas de plástico por ano nos mares — um lembrete de que cada escolha pode mudar o curso dessa maré.

Eggcident — Henk Hofstra

No Boulevard da Gastronomia, o artista holandês Henk Hofstra apresenta Eggcident, instalação de ovos gigantes “fritando” ao sol. A obra traduz com humor o aquecimento global e, ao ser exibida na Amazônia, reforça que a crise climática não é distante: ameaça o coração da floresta. Inspirada por dados do IPCC, que alertam para o aumento de 1,1°C na temperatura média global, a intervenção provoca reflexão sobre emissões e hábitos de consumo. Em Belém, Eggcident transforma ironia em urgência.

Araquém Alcântara — 50 Anos de Fotografia

O fotógrafo Araquém Alcântara celebra 50 anos de carreira com uma mostra que reúne imagens marcantes sobre a relação entre povos, natureza e o impacto humano no planeta. Dividida em três atos – Povos e Saberes Ancestrais, Biodiversidade e Antropoceno – a exposição percorre da sabedoria tradicional à crise ambiental contemporânea. As fotografias funcionam como testemunho poético e denúncia visual, reforçando a interdependência entre cultura e natureza.

Um convite à ação

A Virada Sustentável levou a Belém a exposição de Araquém e as duas instalações artísticas de impacto — Eggcident, do artista holandês Henk Hofstra, e A Onda, de Eduardo Baum — em um convite à reflexão sobre a crise climática, aproximando o tema do cotidiano, aberta à visitação até 21 de novembro.

Com curadoria que une arte, ancestralidade e ciência, a Fundação Amazônia Sustentável e o Instituto Virada Sustentável transformam Belém em uma galeria viva, onde cada obra dialoga com o futuro da Amazônia e com o desafio de manter o planeta habitável.

Em tempos de emergência climática, a arte se torna manifesto – e a Amazônia, palco e protagonista da transformação.

As ações complementam a programação do Banzeiro da Esperança, uma articulação interinstitucional que visa mobilizar a sociedade para a maior conferência climática do planeta, realizada em Belém (PA). O projeto é apresentado por meio da Lei de Incentivo à Cultura e Sabesp, com realização da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Virada Sustentável e Ministério da Cultura.

Conta com o patrocínio da Heineken SPIN, Vale e WEG, e com o apoio da Bemol, Ecosia, Edenred, Instituto Itaúsa e Suzano. O projeto também tem parceria com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Rede Conexão Povos da Floresta e Ministério dos Povos Indígenas (MPI). A Rede Amazônica é parceira de mídia do projeto.

O Banzeiro da Esperança é uma articulação interinstitucional que visa mobilizar a sociedade para a maior conferência climática do planeta, realizada em Belém (PA). O projeto é apresentado por meio da Lei de Incentivo à Cultura e Sabesp, com realização da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Virada Sustentável e Ministério da Cultura. Conta com o patrocínio da Heineken SPIN, Vale e WEG, e com o apoio da Bemol, Ecosia, Edenred, Instituto Itaúsa e Suzano. O projeto também tem parceria com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Rede Conexão Povos da Floresta e Ministério dos Povos Indígenas (MPI). A Rede Amazônica é parceira de mídia do projeto.

Créditos de imagem: Lucas Bonny