Projeto liderado pela FAS apoia nove estados a acessarem fundo bilionário para proteger florestas tropicais - FAS - Fundação Amazônia Sustentável
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Projeto liderado pela FAS apoia nove estados a acessarem fundo bilionário para proteger florestas tropicais

Projeto liderado pela FAS apoia nove estados a acessarem fundo bilionário para proteger florestas tropicais
março 23, 2022 FAS

Projeto liderado pela FAS apoia nove estados a acessarem fundo bilionário para proteger florestas tropicais

O financiador da iniciativa é o Ministério de Clima e Meio Ambiente da Noruega e o gestor do contrato será o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

23/03/2022
Foto aérea de comunidade no interior do Amazonas.

Com o objetivo de fortalecer ações de combate ao desmatamento e às queimadas, fomentar soluções baseadas no desenvolvimento de baixas emissões, e consolidar as rotas de financiamento regional, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), com o apoio de seis parceiros implementadores, lançou o Projeto “Destravando e Alavancando o Desenvolvimento de Baixas Emissões”, mais conhecido como “Janela B”.

O financiador da iniciativa é o Ministério de Clima e Meio Ambiente da Noruega e o gestor do contrato será o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O projeto “Destravando e Alavancando o Desenvolvimento de Baixas Emissões” vai apoiar a habilitação dos estados da Amazônia Legal para acessar o mecanismo “Lowering Emissions by Accelerating Forest Finance” (LEAF), fundo de um bilhão de dólares que será utilizado para proteger florestas tropicais, inclusive a Amazônia, por meio do Padrão ART/TREES.

Na prática, a FAS, juntamente com os parceiros técnicos implementadores e com apoio da Força-Tarefa dos Governadores sobre Clima e Florestas (GCF Task Force), promoverá uma série de estratégias, planejamentos e ações para apoiar os estados do Amazonas, Amapá, Tocantins, Roraima, Pará, Rondônia, Maranhão, Acre e Mato Grosso a se adequarem aos requerimentos do Padrão ART/TREES, um dos mecanismos reconhecidos internacionalmente de acesso à coalizão LEAF, e ao mercado regulado de carbono.

“A FAS vai liderar um consórcio de organizações não governamentais, em parceria com os nove estados da Amazônia brasileira, no chamado Projeto Janela B. A iniciativa vai destravar o financiamento para que esses estados tenham acesso ao mercado de carbono. Por meio de uma parceria, vamos apoiar esses estados assessorando tecnicamente, juridicamente e de outras formas para que eles acessem esses recursos disponíveis para redução do desmatamento e degradação ambiental”, comentou o Superintendente de Inovação e Desenvolvimento Institucional da FAS, Victor Salviati.

Segundo ele, o projeto contribuirá para o fortalecimento de ações de combate ao desmatamento e às queimadas. Também fará consultas aos povos indígenas em todos os assuntos que os afetam, com participação efetiva e incluindo 40% de mulheres indígenas; terá a colaboração de funcionários públicos com capacidade para gerenciar e monitorar as ações; a implantação de planos de engajamento com povos indígenas que cumprem com os padrões socioambientais (SES) do PNUD; entre outras atividades.

Além da FAS, o Janela B será implementado por uma rede de organizações não governamentais apoiando os governos estaduais pelo período de 16 meses. São eles: Instituto BVRio, Conservation Internacional, Earth Innovation Institute, Instituto Centro de Vida (ICV), Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e The Nature Conservancy (TNC).

Sobre a FAS

Fundada em 2008 e com sede em Manaus/AM, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) é uma organização da sociedade civil e sem fins lucrativos que dissemina e implementa conhecimentos sobre desenvolvimento sustentável, contribuindo para a conservação da Amazônia. A instituição atua com projetos voltados para educação, empreendedorismo, turismo sustentável, inovação, saúde e outras áreas prioritárias. Por meio da valorização da floresta em pé e de sua sociobiodiversidade, a FAS desenvolve trabalhos que promovem a melhoria da qualidade de vida de comunidades ribeirinhas, indígenas e periféricas da Amazônia.