Associações comunitárias vendem pirarucu manejado no Parque 10, nesta quinta-feira (5) - FAS - Fundação Amazônia Sustentável
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Associações comunitárias vendem pirarucu manejado no Parque 10, nesta quinta-feira (5)

Associações comunitárias vendem pirarucu manejado no Parque 10, nesta quinta-feira (5)
outubro 4, 2017 FAS

Associações comunitárias vendem pirarucu manejado no Parque 10, nesta quinta-feira (5)

04/10/2017

Por Izamir Barbosa

As associações de moradores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Mamirauá venderão pirarucu fresco e seco, manejado de Unidades de Conservação (UCs), na Fundação Amazonas Sustentável (FAS) na manhã de quinta-feira (5). A venda é aberta ao público a partir das 7h, na Rua Álvaro Braga, 351, Parque 10 de Novembro.

Serão disponibilizadas para venda direta ao consumidor três toneladas de pirarucu fresco e 200 quilos de pirarucu seco. O peixe fresco será vendido a R$ 18,00 o kg de filé, R$ 14,00 a ventrecha, e a R$ 5,00 a carcaça. O pirarucu seco será vendido a R$ 20,00 o kg da ventrecha (ventre).

A comercialização direta realizada pelos manejadores aos consumidores, sem atravessador, beneficiará 95 famílias de ambas as reservas, além de ajudar a proteger os estoques de pescado da própria região. A produção é autorizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema),  e apoiada pelo Programa Bolsa Floresta (PBF), Fundo Amazônia/BNDES e Operação Amazônia Nativa.

“Quando você compra um pirarucu manejado, totalmente legalizado, você está incentivando o manejo nessas áreas e o cunho social envolvido por trás disso. Todas as famílias envolvidas na pesca tem a possibilidade de se desenvolver e melhorar a qualidade de vida da região onde vivem, já que geralmente a concorrência com o pirarucu ilegal é bem difícil”, destaca Edvaldo Correa, coordenador regional da FAS.

O pirarucu de manejo comunitário é pescado de lagos e rios, onde tem vida livre na natureza. Essa característica assegura que o pescado é orgânico, o que confere maior sabor e saúde ao consumidor. A geração de renda oriunda do manejo do peixe comunitário é a forma busca fomentar o desenvolvimento dos produtores rurais do interior do Amazonas, assim como promover a preservação da fauna local.

“Ao comprar o pirarucu proveniente de lagos de manejo sustentável diretamente dos manejadores, você está  contribuindo com a manutenção da espécie em áreas protegidas e valorizando o produtor local”, finaliza Edvaldo.