Descendente dos povos indígenas e cultivada há séculos por populações ribeirinhas, a farinha é o alimento mais tradicional do Amazonas, além de ser indispensável nas casas e, principalmente, no prato dos amazonenses.
A farinha de mandioca do tipo “ovinha” é produzida em 15 comunidades dos municípios de Uarini e Alvarães, dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, e é empacotada pelos próprios comunitários e comercializada com o nome de “A Ribeirinha”, recebendo apoio técnico da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), com recursos do Fundo Amazônia/BNDES e Ministério Público Federal do Amazonas.
“A Ribeirinha” possui o selo Origens Brasil que garante que o cultivo e a fabricação de um produto têm origem florestal e respeita o meio ambiente, suas populações tradicionais e seus territórios. Ela é vendida no mercado local, no Amazonas, e passou a ser vendida a nível nacional por meio da loja virtual “Jirau”, uma parceria da FAS com a Americanas.
Foto: Dirce Quintino
Foto: Dirce Quintino
Farinha e o desenvolvimento sustentável
A farinha faz parte da cultura do Amazonas. Mas se por um lado é uma cultura tradicional, é preciso melhorar os atuais sistemas de produção. Os principais desafios são: aumento da produtividade dos roçados, melhoria da higiene na produção de farinha e adensamento da cadeia produtiva.
Melhorias no processo de fabricação e na qualidade do produto beneficiam cerca de 1,8 mil pessoas em Unidades de Conservação (UC) onde a FAS atua e vem investindo, desde 2008, na melhoria dessa cadeia produtiva.
VÍDEO
ONDE COMPRAR?
Veja as receitas selecionadas para a Prova da Farinha Ribeirinha
Receita: Bolo Uarini
Receita: Rocambole de pirarucu
Receita: Panrofa
Receita: Capitão Uarini
Receita: Pirarucu de bikini
Receita: Pirãojambu
Receita: Cuscuz de banana