Aliança Covid Amazônia completa 1 ano reforçando doações para amenizar os impactos da pandemia
Aliança, coordenada pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), completa um ano com mais de 400 mil pessoas atendidas e R$ 40 milhões em materiais e recursos ofertados
16/04/2021
A Aliança Covid Amazônia, organização coordenada pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), criada há um ano para apoiar durante a pandemia os indígenas e comunidades ribeirinhas do Amazonas, além de bairros periféricos de Manaus, está reforçando sua atuação com doação de alimentos e insumos de saúde.
Com o agravamento da situação e falta de renda de grande parte das comunidades, a Aliança, que já atendeu mais de 400 mil pessoas em 52 municípios do Amazonas, com apoio de 122 parceiros, entre empresas e instituições, se prepara para doar 3.500 cestas básicas, com apoio da Procter & Gamble (P&G).
Neste um ano de atuação, completado no dia 08 de abril, a Aliança beneficiou aproximadamente 100 mil famílias, com doações totais, entre materiais e recursos financeiros, de mais de R$ 40 milhões. “A pandemia, além dos problemas de saúde, contaminação e mortes, tem um efeito colateral grave, a falta de renda e a fome em muitas comunidades do Amazonas. Por isso, achamos importante buscar neste momento alimentos para doar”, afirma Virgilio Viana, superintendente geral da FAS.
A fundação também organizou recentemente uma frente voltada à oferta de 240 concentradores de oxigênio (que auxiliam a manter a saturação do paciente acima de 90%) em municípios onde a situação era mais crítica, inclusive fora do Amazonas. Teve para isso o apoio do Estado do Amazonas e da ONG americana Direct Relief, que disponibilizou US$ 530 mil (cerca de R$ 2,5 milhões) para os concentradores, além de EPIs para ajudar os profissionais de saúde.
Em um ano, a Aliança doou mais de 450 mil itens, entre máscaras, oxímetros, álcool em gel, concentradores de oxigênio, EPIs, materiais de comunicação, cestas básicas, kits de higiene etc. Entre os parceiros, foram 32 empresas, 36 organizações não governamentais (ONGs), 16 instituições do governo, 10 prefeituras e seis instituições internacionais. “Essas doações, sem dúvida, contribuíram para combater a pandemia, dar conforto e reduzir as mortes no Amazonas, situação que se verifica neste momento”, diz Virgilio Viana.