Com recursos do Programa Floresta em Pé, sala de monitoramento no Pará recebe visita de representantes do Governo da Alemanha - FAS - Fundação Amazônia Sustentável
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Com recursos do Programa Floresta em Pé, sala de monitoramento no Pará recebe visita de representantes do Governo da Alemanha

Com recursos do Programa Floresta em Pé, sala de monitoramento no Pará recebe visita de representantes do Governo da Alemanha
abril 25, 2024 FAS

Com recursos do Programa Floresta em Pé, sala de monitoramento no Pará recebe visita de representantes do Governo da Alemanha

25/04/2024

Nesta quarta-feira (24), representantes da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e da Fundação Amazônia Sustentável receberam a visita de uma comitiva da Alemanha, liderada pelo secretário-executivo do Ministério de Cooperação Econômica e do Desenvolvimento do governo alemão, Jochen Flasbarth. A comitiva visitou a nova sala de monitoramento ambiental da Semas, onde estão instalados equipamentos de tecnologia financiados pelo governo daquele país, por meio do banco de desenvolvimento alemão Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW), como parte das ações do programa Realiza Pará, que prevê investimentos para a proteção florestal, controle do desmatamento e estímulo à bioeconomia.

A cooperação financeira também contribuiu para a aquisição de drones, sistemas de rádio comunicação, internet via satélite e telas interativas. “Temos que reduzir o desmatamento e para isso temos que disponibilizar recursos. Esse centro de monitoramento é uma grande contribuição e é muito profissional. Eu estou muito feliz que nós do Ministério de Desenvolvimento tivemos a oportunidade de ajudar a financiar esse centro”, disse Jochen Flasbarth.
“Eu estou muito feliz porque aqui não tem só a tecnologia, eu vi que aqui nós temos pessoas muito profissionais, apaixonadas e engajadas para reduzir o desmatamento e por isso eu estou vendo isso tudo com muito bons olhos”, concluiu.

O Secretário Adjunto de Gestão de Recursos Hídricos e Clima da Semas, Raul Protázio Romão, que recepcionou a comitiva juntamente com a secretária adjunta de Gestão Administrativa e Tecnologias da Semas, Lília Reis, destacou objetivos para a preservação ambiental no estado do Pará. “Ficamos felizes em receber a comitiva do governo alemão e em celebrar essa parceria que agrega à nossa política ambiental e traz mais tecnologia para que possamos reforçar as ações de comando e controle e também em outras frentes. Isso é sem dúvida fundamental e contribuirá ainda mais para os nossos resultados”, disse.

Pelo governo alemão, também integraram a comitiva a Diretora do Departamento da América Latina, Gundula Weitz-Huthmann; o conselheiro do BMZ, Kim van Nguyen; a Ministra-Conselheira e Chefe da Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável da Embaixada da Alemanha, Petra Schmidt; e a primeira Secretária da Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável/Florestas, Embaixada da Alemanha, Franziska Tröger. Também estiveram presentes o gerente do KfW, Florian Arneth, o representante da cooperação alemã GIZ, Benno Prokorny, e Luis Piva, gerente do Programa Floresta em Pé na Fundação Amazônia Sustentável (FAS).

O Programa Floresta em Pé, no qual as ações do Realiza Pará, da Semas, estão inseridas, é fruto de cooperação financeira entre os governos da Alemanha e do Brasil, por meio do Banco de Desenvolvimento KfW e implementado pela FAS. Tem por objetivo contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa provenientes do desmatamento, valorizando a floresta amazônica em pé por meio da promoção da bioeconomia, do apoio no controle ao desmatamento e do fortalecimento da governança ambiental no estado do Pará. A sala de monitoramento é co-financiada pelo Governo do Pará e pelo Programa Floresta em Pé, com recursos antecipados pela FAS.

O superintendente geral da FAS, Virgilio Viana, afirma que o fortalecimento das instituições e da governança ambiental é elemento central no desenvolvimento sustentável da Amazônia. “Isso porque governança e a gestão pública influenciam diretamente na dinâmica de atividades que geram desmatamento, como extração ilegal de madeira, grilagem, especulação mobiliária, garimpo e práticas agropecuárias não sustentáveis”, comenta.

 

Créditos de imagem: Asscom/Semas-PA