É possível desenvolver a economia na Amazônia sem destruir a floresta - FAS - Fundação Amazônia Sustentável
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É possível desenvolver a economia na Amazônia sem destruir a floresta

Imagem aérea de comunidade do Amazonas.

Por Equipe FAS

A floresta amazônica possui uma das mais ricas biodiversidades do mundo, e explorar esses recursos naturais, sem destruí-la, é um grande desafio. Iniciativas que aliam o desenvolvimento da economia da Amazônia e preservação ambiental são uma das formas de acabar com as atividades ilegais e diminuir o desmatamento e as queimadas.

A partir de iniciativas sustentáveis, a bioeconomia é um forte motor de renda para as comunidades ribeirinhas e povos indígenas, como a produção de farinha, açaí, castanhas, guaraná e artesanato, por exemplo. Sem contar que esse enorme depósito natural traz possibilidades de produção de bioprodutos, biofármacos e bioinsumo. Outra oportunidade é o Pagamento por Serviços Ambientais, que remunera aqueles que conservam ou restauram a vegetação nativa em prol da sociedade.

Mesmo assim, diante de tantas alternativas sustentáveis, vários mitos e distorções cercam a exploração econômica da região, principalmente em ano de eleição. Confira abaixo quatro perguntas que ajudam a entender o porquê a floresta em pé traz mais desenvolvimento do que ela derrubada.

Verdades e mentiras sobre a exploração da Amazônia

É possível explorar recursos da Amazônia sem degradar o bioma?

Sim. E um dos exemplos desse uso sustentável é a pesca controlada, responsável por tirar o pirarucu, espécie nativa, da ameaça de extinção. O manejo sustentável permitiu que o produto se tornasse fonte de renda para 217 famílias que residem em 11 comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá. Só em 2021, o faturamento bruto no local foi de mais de R$423 mil.

Desmatar é o caminho para desenvolver a economia na Amazônia?

Não. Prova disso são as Unidades de Conservação, que, ao mesmo tempo em que proporcionam geração de renda para quem vive na floresta, conservam a riqueza do bioma em biodiversidade. A Comunidade do Tumbira, que fica na RDS do Rio Negro, é um modelo de gestão responsável da sóciobiodiversidade local. A partir do ecoturismo, a comunidade garante renda sustentável para seus moradores. Empreendedores locais disponibilizam pousadas para receber visitantes, além de apresentarem artesanato e gastronomia regional.

Os empreendimentos de turismo de base comunitária, teve faturamento de R$ 4 milhões em 2021 e se mostrou uma alternativa para a recuperação da economia da Amazônia.

Ter áreas de proteção na Amazônia significa que a região está fora de perigo?

Não. As áreas de proteção são apenas uma das formas de garantir o uso sustentável dos recursos naturais da Amazônia. Elas são a base da conservação da biodiversidade local, mas sozinhas não fazem o trabalho todo. É necessário também prover renda para quem vive nessas regiões. Somente com o sustento garantido é que os povos da floresta podem afirmar seu desejo pela conservação. Quando são oferecidas alternativas para desenvolver a economia na Amazônia, que não envolvam o crime de desmatamento, as pessoas não desmatam.

Áreas Protegidas têm menos desmatamento do que o resto da floresta?

Sim. Dados mais recentes sobre queimadas no Amazonas mostram que nas 16 Unidades de Conservação (UCs) onde a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) atua houve uma redução de 75% nos focos de calor em comparação com o ano passado. A redução foi maior que a média registrada no estado do Amazonas, de 45% em relação ao mesmo período do último ano.

A FAS protege quem protege a Amazônia

Fundação Amazônia Sustentável (FAS) atua com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Amazonas para realizar seus projetos e proteger quem protege a floresta. Fundada em 2008 e com sede em Manaus, a FAS é uma organização da sociedade civil e sem fins lucrativos que dissemina e implementa conhecimentos sobre desenvolvimento sustentável, contribuindo para a conservação da Amazônia. A instituição atua com projetos voltados para educação, empreendedorismo, turismo sustentável, inovação, saúde e outras áreas prioritárias por meio da valorização da floresta em pé e de sua sociobiodiversidade.

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