Conheça a trajetória do atleta indígena membro da Seleção Brasileira de Tiro com Arco - FAS - Fundação Amazônia Sustentável
Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

DOE PARA FAS

NOTÍCIAS

Conheça a trajetória do atleta indígena membro da Seleção Brasileira de Tiro com Arco
março 30, 2022 FAS

Conheça a trajetória do atleta indígena membro da Seleção Brasileira de Tiro com Arco

Foi por meio do projeto de Arquearia Indígena da Fundação Amazônia Sustentável (FAS) que o jovem Gustavo Santos teve o primeiro contato com a modalidade.

30/03/2022
Gustavo Santos, atleta indígena do projeto de Arquearia Indígena da Fundação Amazônia Sustentável (FAS).

Para os atletas de alto rendimento, competir em uma olimpíada é o ponto mais alto da carreira e chegar lá é um caminho árduo. E este ciclo olímpico mais curto não dá brechas para descanso. O atleta indígena Gustavo Santos, de 25 anos, sabe bem disso e deu mais um passo para cumprir o seu objetivo ao ser convocado para a seleção brasileira de Tiro com Arco.

O resultado foi alcançado durante as classificatórias realizadas em Maricá, no Rio de Janeiro, entre os dias 19 e 23 de janeiro. Nascido na comunidade Nova Canaã, no baixo Rio Negro, no interior do Amazonas, Gustavo é do povo Karapanã e não fazia ideia de que poderia chegar tão longe com o esporte. Mas foi por meio do projeto de Arquearia Indígena da Fundação Amazônia Sustentável (FAS) que o jovem teve o primeiro contato com a modalidade, durante as seletivas da categoria feitas em comunidades do interior do Amazonas.

A iniciativa da FAS visa apoiar os jovens indígenas em situação de vulnerabilidade por meio do esporte. E foi o que aconteceu com Gustavo, que aos 16 anos, se destacou durante a etapa realizada na comunidade de Três Unidos, localizada na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Negro, a aproximadamente 60 km de Manaus. A partir daí, ficou entre os 12 jovens selecionados para treinar na capital amazonense. 

Na cidade manauara, participou da segunda peneira e ficou entre os oito atletas classificados. Atualmente, ele reside na capital amazonense, com a esposa e a filha de 2 anos, e treina na Vila Olímpica, visando participar de competições nacionais e internacionais com a seleção brasileira. Para Gustavo, o papel da Fundação Amazônia Sustentável na sua trajetória é fundamental, já que a iniciativa deu suporte de transporte, hospedagem e ajuda com passagem para participação em competições.

“A FAS é uma das minhas principais parceiras. Foram eles que acreditaram na gente e nos mandaram às competições, mesmo quando tínhamos um nível baixo, competíamos e não ganhávamos nada”, lembra o atleta, que se formou em Educação Física, também graças ao apoio da FAS e seu desempenho como atleta.

Paris é logo ali

O processo para chegar até aqui foi longo. A preparação começou em 2014, com treinos focados em performance para se destacar entre os melhores do Brasil. Em 2015, Gustavo passou a competir e, no ano seguinte, iniciou a participação nas seletivas para entrar nas categorias de base da seleção.  Para ele,  o fato de entrar na equipe representou um divisor de águas na sua relação com o esporte. “Foi quando meu nível começou a subir e eu realmente quis uma algo a mais no tiro com arco. Eu queria estar entre os melhores”. 

A partir daí, o atleta adquiriu mais experiência em competições internacionais com a seleção juvenil. O processo continuou até 2019, quando conseguiu entrar na seleção principal e, pela primeira vez, participou de uma competição internacional. No ano seguinte, esteve integralmente na seleção adulta e em 2021 participou das seletivas para as olimpíadas de Tóquio, quando terminou  na quarta colocação geral. Mesmo ficando fora de Tóquio, o atleta não perdeu o foco e continuou se preparando para a peneira deste ano.

“Hoje, meu objetivo no esporte é chegar ao nível mais alto, estar entre os dois melhores do Brasil para ter chances claras. Estou treinando para cumprir o objetivo do projeto da FAS de colocar um dos participantes nas Olimpíadas, agora visando Paris 2024”, afirma.

Hoje, oficialmente membro da seleção brasileira de 2022, o foco de Gustavo é ganhar experiência em competições internacionais. Com o nível que atingiu no esporte, o jovem pretende investir cada vez mais na carreira para se manter na seleção brasileira durante o ciclo olímpico e se juntará aos outros companheiros de seleção para treinar durante o ano no Rio de Janeiro. 

Arquearia Indígena

A valorização da cultura e da identidade dos povos indígenas do Amazonas é a maior meta do Projeto Arquearia Indígena, desenvolvido desde 2013 pela FAS junto com a Federação Amazonense de Tiro com Arco (Fatarco) e o Governo do Amazonas para incentivar o esporte.

O projeto é financiado pela Bemol e conta com o apoio da Confederação das Organizações e Povos Indígenas do Amazonas (Coipam), da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Fundação Estadual do Índio e Ministério da Cidadania, por meio da Lei do Incentivo ao Esporte.

Sobre a FAS

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) é uma organização da sociedade civil fundada em 2008, com a missão de “contribuir para a conservação ambiental da Amazônia, através da valorização da floresta em pé e sua biodiversidade, aumentando a qualidade de vida das comunidades ribeirinhas associando a implementação e disseminação de conhecimento sobre desenvolvimento sustentável”. Com base em Manaus, a FAS coordena projetos ambientais, sociais e econômicos focados na conservação da floresta amazônica. É uma organização sem fins lucrativos, sem ligações político-partidárias, de utilidade pública e assistência social. Saiba mais no nosso site.

enfrptes