Diagnóstico busca melhorar produção de famílias da calha do Madeira
11/10/2016
Comunidades da calhas do Rio Madeira participam entre setembro e novembro de um diagnóstico sobre cadeias produtivas, realizado pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS). A iniciativa faz parte da nova fase do Programa de Geração de Renda (Bolsa Floresta), que tem buscado acompanhar todas as etapas das atividades produtivas sustentáveis da sua área de atuação, com apoio do Banco Bradesco e Fundo Amazônia/BNDES.
O mapeamento busca compreender o estágio econômico das principais atividades produtivas locais, visando melhorar a assistência técnica e direcionar os investimentos do Programa para atender as dificuldades vivenciadas pelos agricultores. O levantamento é feito por meio de um questionário aplicado nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Madeira, do Rio Amapá e do Juma.
“Temos feito uma análise junto com as famílias nas comunidades, buscando entender como podemos otimizar os investimentos feitos pelo programa de Geração de Renda da FAS. A ideia é entender como cada atividade pode ser ajudada, fazendo com que elas completem um ciclo e gerem retorno para a comunidade”, explica o coordenador da Regional Madeira da FAS, Marilson Rodrigo.
As visitas de campo continuarão em outubro, novembro e dezembro. Como principais atividades produtivas já diagnosticadas, foram encontrados pequenos roçados familiares que produzem melancia, banana, macaxeira, abóbora, farinha e maracujá.
“O Rio Madeira possui grande potencial de produtos da agricultura familiar, que hoje abastecem os Municípios de Manicoré, Novo Aripuanã e Borba, com grande parte da produção sendo direcionada via barcos regionais para Manaus e outros municípios da própria calha. Ã? preciso continuar apoiando a produção ribeirinha, seja estimulando a mecanização para arar os roçados ou fornecer alternativas para facilitar o escoamento da produção”, enfatiza Marilson.
O Programa de Geração de Renda da FAS busca apoiar os arranjos produtivos sustentáveis, sendo decididos de forma participativa pelos ribeirinhos em assembleia comunitária, buscando contribuir para atividades econômicas já existentes voltadas ao desenvolvimento sustentável. Saiba mais!