Entenda as cadeias produtivas que você beneficia com a Onisafra - FAS - Fundação Amazônia Sustentável
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Entenda as cadeias produtivas que você beneficia com a Onisafra

Entenda as cadeias produtivas que você beneficia com a Onisafra
outubro 4, 2018 FAS

Entenda as cadeias produtivas que você beneficia com a Onisafra

04/10/2018

Farinha
A produção de farinha é uma atividade cotidiana em todas as áreas onde a FAS atua. Para incentivar a fabricação sustentável, a Fundação fornece desde 2011 apoio para reformas e construções de casas de farinha, além de fornecer assistência técnica e investir na infraestrutura de transporte para escoamento da produção.
Com recursos do Fundo Amazônia/BNDES e Bradesco, em 2017, a FAS destinou, de forma participativa, investimentos para reforma e construção de 58 casas de farinha, sendo 45 na RDS do Rio Amapá, três na RDS do Juma, quatro na RDS do Rio Madeira, três na RDS Cujubim e três na Resex do Rio Gregório. No total, foram diretamente envolvidas 676 famílias.
As casas de farinha são espaços equipados que viabilizam uma produção com maior qualidade, higienizada e que agrega ainda mais valor à produção local. As inovações implementadas buscam sempre o baixo custo e a fácil replicação para outras áreas. A Fundação também entregou três microtratores na Resex do Rio Gregório e está apoiando a construção de um barco para escoamento da produção com capacidade para 15 toneladas.
Na RDS Mamirauá, a Fundação apoiou a construção de uma usina para processamento de farinha do tipo uarini, que contará com uma empacotadeira para ampliar a escala de produção local e as chances de acesso e consolidação no mercado. Na RDS do Juma, foram realizadas capacitações para gestão da produção e em abril, os ribeirinhos aprenderam a saborizar a farinha, a fim de criarem variações do produto.
 

 
Manejo de pirarucu
 
Uma das atividades mais tradicionais da Amazônia, a pesca é desenvolvida secularmente pelas populações ribeirinhas, tanto para consumo quanto para comercialização. A atividade desordenada no passado provocou o declínio e até extinção das populações de pirarucu em várias áreas da Amazônia, o que levou à sua proibição em diversas áreas.
Atualmente, o manejo desta espécie só é permitido em áreas específicas para esta atividade dentro das Unidades de Conservação (UC), como acontece na RDS Mamirauá, em que foi desenvolvida uma metodologia pioneira para o manejo comunitário da espécie com apoio do Instituto Mamirauá e Associação de Moradores e Usuários da RDS Mamirauá Antônio Martins (AMURMAM).
De forma participativa, o Subprograma de Geração de Renda possibilita a expansão em áreas já manejadas nas RDS Mamirauá e Amanã, bem como a atividade de manejo comunitário de pirarucu nas RDS de Uacari, Cujubim e Piagaçu-Purus.
Nas RDS Cujubim, Mamirauá e Piagaçu-Purus, a FAS apoiou diretamente todas as etapas da cadeia. Foi disponibilizada assistência técnica para os pescadores, apoio com botes, motores, combustível e apetrechos tanto para o monitoramento dos lagos quanto para a pesca do peixe. Também foi apoiada a estrutura para processamento do pescado, como secadores solares, gelo e sal na RDS Cujubim, e iniciada a instalação de um frigorífico na RDS Piagaçu-Purus.
Na RDS de Uacari, a FAS apoiou a avaliação e organização do manejo em 2017, e iniciou a construção de um barco para o beneficiamento de pescado.