FAS apresenta trabalhos na COP 18, no Qatar
30/11/2012
Doha, a capital do Qatar, será palco até o dia 7 de dezembro da 18ª Conferência das Partes da Convenção sobre Mudanças Climáticas da ONU (COP 18), para debater as políticas internacionais envolvendo meio ambiente e sustentabilidade. A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) enviou seus representantes e está acompanhando de perto os eventos e negociações do encontro.
A Fundação participou do workshop â??O que se precisa para termos um REDD+ destinado aos pobres?â??, promovido pelo Instituto Internacional para o Desenvolvimento e Meio Ambiente (IIED). Apresentaram seus estudos no evento Moçambique, Uganda, Vietnã e Tanzânia.
Representando o Brasil, a FAS apresentou o projeto para a redução de emissões de carbono, desenvolvido em parceria com o IIED e financiado pela Agência Norueguesa de Cooperação para o Desenvolvimento (NORAD), na Ãrea de Proteção Ambiental (APA) do Rio Negro.
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A analista de Cooperação Internacional e Pesquisa da FAS, Suelen Marostica, reportou os avanços conquistados durante o workshop.
“Discutimos como o REDD+ pode ir além de apenas â??não causar danosâ??, e contribuir para melhorar os meios de vida de comunidades dependentes da floresta. Além disso, buscou-se responder que abordagens podemos fazer para garantir uma distribuição mais igualitária de custos e benefícios do REDD+”, reporta.
Debates desta COP
A COP 18 acontece entre os dias 26 de novembro e 7 de dezembro, no Qatar. Estão envolvidos mais de 200 ministros, dentre eles a de meio ambiente do Brasil, Izabella Teixeira.
Já está incluso no texto da conferência a criação â??little Kyotoâ??, uma prorrogação do Protocolo de Kyoto, atualmente válido entre 1997 e 2012. A intenção é dar ao Kyotinho, tradução literal ao português, uma vida Util de mais cinco ou oito anos, se estendendo até 2017 ou 2020.
Também está em pauta uma valorização dos créditos carbono, cuja cotação sofreu uma queda de 90% desde 2008. Naquele ano, um crédito de carbono custava US$ 20: hoje, não ultrapassa impressionantes US$ 2. Os analistas apontam a crise econômica europeia como decisiva para a estagnação dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDLs), o nome das iniciativas globais para a redução da emissão de CO2.