FAS e COIAB promovem seminário em Macapá sobre REDD+ na Amazônia e povos Indígenas
20/06/2018
Reunir e aproximar lideranças indígenas de parte dos países Amazônicos para o debate sobre mecanismos de conservação de florestas e como tornar acessíveis o diálogo a respeito de temas relacionados às mudanças climáticas, é a proposta do seminário “REDD+ Amazônia e os Povos Indígenas”, que será realizado nesta segunda-feira (18), na Universidade Federal do Amapá (UNIFAP).
O seminário é uma iniciativa conjunta entre a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) em parceria com a Agenda Indígena da Fundação Amazonas Sustentável (FAS). A ação tem apoio da Latam Airlines Brasil.
As pautas que nortearão o diálogo perpassam o tema das mudanças climáticas (resultado do Aquecimento Global) e suas consequências, o papel do Brasil dentro do Acordo de Paris e os desafios para os povos indígenas dentro desse contexto.
A Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA), Articulação do Povos e Organizações Indígenas do Amapá e do Norte do Pará (Apoianp) e Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), apoiam o evento que espera como um de seus resultados, qualificar tecnicamente as lideranças indígenas acerca dos temas.
Sobre REDD+
O REDD+ (redução de emissões por desmatamento e degradação mais manejo florestal sustentável) é um instrumento desenvolvido no âmbito da convenção-quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês) para recompensar financeiramente países em desenvolvimento e povos por seus resultados relacionados às atividades de boas práticas na gestão de florestas e aumento dos estoques de carbono florestal.
O REDD+ é um importante mecanismo para diminuir as emissões e combater as mudanças globais. Entretanto, no Brasil, ainda faltam definições para o envolvimento pleno de todos os atores importantes para a implementação do REDD+ nos níveis nacional, regional e subnacional. Essas definições, no âmbito de governança, devem considerar reduções efetivas de desmatamento, benefícios à conservação da biodiversidade, benefícios sociais e respeito aos direitos de povos indígenas, dos agricultores familiares e das comunidades tradicionais.