FAS lança chamada ‘Parentas que Fazem’ com financiamento de projetos de empreendedorismo de mulheres indígenas do estado do Amazonas - FAS - Fundação Amazônia Sustentável
DOE PARA FAS

FAS lança chamada ‘Parentas que Fazem’ com financiamento de projetos de empreendedorismo de mulheres indígenas do estado do Amazonas

FAS lança chamada ‘Parentas que Fazem’ com financiamento de projetos de empreendedorismo de mulheres indígenas do estado do Amazonas
junho 23, 2023 FAS

FAS lança chamada ‘Parentas que Fazem’ com financiamento de projetos de empreendedorismo de mulheres indígenas do estado do Amazonas

Chamada vai selecionar cinco organizações e/ou grupos de mulheres indígenas para apoiar de iniciação empreendedora, assessoria técnica e treinamentos em gestão para cada projeto selecionado

23/06/2023
Mulher indígena participando da Feira da FAS, evento realizado pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS).

Com o propósito de apoiar o fomento do empreendedorismo de mulheres indígenas do estado do Amazonas , a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), com apoio do Google.org, instituição filantrópica do Google, e em parceria com a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e Rede de Mulheres Indígenas do Amazonas (Makira-E’ta), lançou a chamada “Parentas que Fazem”, direcionada para potencializar iniciativas empreendedoras de  organizações e/ou grupos regionais formais e informais.  

Serão selecionadas   cinco propostas de organizações e/ou grupos/coletivos de mulheres indígenas do Amazonas, e cada um receberá o aporte de R$ 250 mil para execução em até 12 meses. Além disso, serão disponibilizados serviços de iniciação empreendedora, assessoria técnica e treinamentos em gestão para cada projeto selecionado. 

As propostas podem ser enviadas até o dia 16 de julho para o e-mail [email protected] e pelo WhatsApp (92) 98643-0844. 

A chamada foi lançada no último dia 16 de junho e os detalhes podem ser acessados no link https://fas-amazonia.org/programas/solucoes-inovadoras/agenda-indigena/. 

“Parentas que fazem busca ampliar oportunidades não só para as organizações formais, mas também para os coletivos e grupos informais, almejando o protagonismo das mulheres apoiando o fortalecimento dessas organizações, inclusive com a regularização das que forem contempladas e queiram se formalizar”, afirmou a supervisora da Agenda Indígena da FAS, Rosa dos Anjos. 

Além das cinco primeiras organizações classificadas e aptas a receberem os recursos financeiros, outras cinco classificadas, na sequência, serão beneficiadas com formação em iniciação empreendedora. 

Para apoio nas elaborações de propostas para submissão na chamada, serão realizados quatro encontros virtuais para orientações. Os encontros acontecerão por meio do Google Meet e detalhes podem ser obtidos pelo e-mail [email protected]. 

Quem pode participar 

De acordo com a chamada, serão selecionadas organizações formais ou informais que tenham atuação no Amazonas, com reconhecimento ou autodeclaração indígena e com gestão de mulheres indígenas. 

Após envio de propostas, serão analisados o tempo de existência e atuação da organização, grupo ou coletivo, a importância social, econômica e ambiental do projeto proposto para a geração de renda do grupo proponente e aldeia/comunidade envolvida. 

Ainda conforme a chamada, não serão aceitas propostas de organizações ligadas a empreendimento que pratiquem ou aceitem a exploração de trabalho escravo, a exploração sexual ou de mão de obra infantil, desmatamento, garimpo, pesca e caça ilegal. 

Com o recurso, a FAS vai implementar três polos de inclusão digital indígenas com internet com objetivo de apoiar as organizações indígenas formais e informais lideradas por mulheres indígenas, além de ofertar oficinas paras os projetos selecionados na chamada, com os temas em design de projetos, finanças, vendas e marketing digital, para ajudá-las a expandir seus negócios. O recurso deverá, ainda, colaborar com a incubação, financiamento e ampliação desses projetos e o desenvolvimento de um portfólio de soluções para escalar com base na implementação. 

 

Sobre a FAS     

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia por meio de programas e projetos nas áreas de educação e cidadania, saúde, empoderamento, pesquisa e inovação, conservação ambiental, infraestrutura comunitária, empreendedorismo e geração de renda. A FAS tem como missão contribuir para a conservação do bioma pela valorização da floresta em pé e de sua biodiversidade e pela melhoria da qualidade de vida das populações da Amazônia. Em 2023, a instituição completa 15 anos de atuação com números de destaque, como o aumento de 202% na renda média de milhares famílias beneficiadas e a queda de 40% no desmatamento em áreas atendidas entre 2008 e 2021.   

Sobre a Coiab 

A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), é uma organização indígena com 34 anos de atuação na defesa dos direitos indígenas a terra, saúde, educação, cultura e sustentabilidade, considerando a diversidades de povos, e visando sua autonomia por meio de articulação política e fortalecimento das organizações indígenas.

É a maior organização indígena regional do Brasil em número de povos incluídos e área de abrangência. Atua em nove estados da Amazônia Brasileira (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), e está articulada com uma rede composta por associações locais, federações regionais, organizações de mulheres, professores, estudantes indígenas, e subdividida em 64 regiões de base.

Sobre a Makira E’ta 

A Rede de Mulheres Indígena do Estado do Amazonas – Makira E’ta é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) independente, privada, de interesse público, sem vínculos político-partidários, com fins não econômicos, fundada no dia 29 de julho de 2017.  

Tem como missão a promoção e o desenvolvimento social, político e econômico, com prioridade à mulher indígena. A Makira E’ta acredita em uma sociedade com igualdade de oportunidades a todos e neste o protagonismo da mulher indígena principalmente nas comunidades que são excluídas das políticas públicas dos municípios. 

 

Créditos de imagem: Larissa Silva