No Amazonas, programa educacional contribui com a diminuição do uso de drogas e álcool entre jovens - FAS - Fundação Amazônia Sustentável
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No Amazonas, programa educacional contribui com a diminuição do uso de drogas e álcool entre jovens

No Amazonas, programa educacional contribui com a diminuição do uso de drogas e álcool entre jovens
junho 20, 2023 FAS

No Amazonas, programa educacional contribui com a diminuição do uso de drogas e álcool entre jovens

Iniciativa da FAS promove a cidadania por meio de cursos como informática, música, liderança jovem, educação ambiental, entre outros

20/06/2023
Crianças sentadas prestando atenção em aula realizada pelo colaborador da Fundação Amazônia Sustentável (FAS) durante projeto de educação.

As atividades de engajamento com crianças e adolescentes de comunidades ribeirinhas e bairros periféricos de municípios do interior do Amazonas, realizadas pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), que completa 15 de atuação em 2023, contribuíram para a diminuição em 62% do uso de drogas e álcool entre a juventude amazônida, entre 2020 e 2022, nas áreas apoiadas pela organização. 

A FAS atua por meio da realização de atividades nos eixos de Educação e Cidadania, com o objetivo de promover a proteção e garantia dos direitos das crianças e adolescentes, assim como o empoderamento desse público e o desenvolvimento de habilidades e potencialidades já existentes. Isso se dá por meio da oferta de cursos como informática, música, liderança jovem, educação ambiental e artesanato, por exemplo. 

Além disso, também promove orientações de como enfrentar desafios como o consumo de álcool e drogas, menor acesso à educação de qualidade, gravidez na adolescência, violência doméstica, exclusão digital e cultural, e falta de oportunidades.  

“Nós trabalhamos para desenvolver as habilidades dos jovens, o empoderamento deles por meio do conhecimento, do incentivo. Mas os benefícios vão além, pois as atividades se tornam um ganho para a comunidade em geral, porque envolve os pais, líderes comunitários e traz um conhecimento que, por vezes, fica distante da realidade vivida nestes locais”, explica a gerente do Programa de Educação para Sustentabilidade da FAS, Fabiana Cunha. 

As atividades são realizadas por meio do Programa de Desenvolvimento Integral de Crianças e Adolescentes Ribeirinhas da Amazônia (Dicara) que atende o público de 0 a 17 anos em comunidades ribeirinhas e bairros periféricos de 9 municípios do interior do Amazonas.  

O impacto das lições e saberes compartilhados no âmbito do programa da FAS é muito bem avaliado pelas comunidades beneficiadas, como relata o representante da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Anamã, Raimundo Araújo. “A gente sentiu que eles [jovens] criaram mais responsabilidade. Foram sabendo que drogas não se podia usar. Meninas de 16, 14 anos não podem engravidar. A FAS trouxe realmente um conhecimento muito bom para gente”, afirma. 

“As atividades me trouxeram novos horizontes e me deram a possibilidade de ajudar mais pessoas. Considero que a FAS abre portas para o futuro porque o que aprendemos agora vai influenciar lá na frente, nos ajudando em nosso desenvolvimento pessoal e profissional, anulando dificuldades que poderíamos ter por não ter tais oportunidades”, declarou a estudante Ewelyn Pereira Peres, de 16 anos, que vive na cidade Eirunepé.  

 

Sobre a FAS 

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia por meio de programas e projetos nas áreas de educação e cidadania, saúde, empoderamento, pesquisa e inovação, conservação ambiental, infraestrutura comunitária, empreendedorismo e geração de renda. A FAS tem como missão contribuir para a conservação do bioma pela valorização da floresta em pé e de sua biodiversidade e pela melhoria da qualidade de vida das populações da Amazônia. Em 2023, a instituição completa 15 de atuação com números de destaque, como o aumento de 202% na renda média de milhares famílias beneficiadas e a queda de 40% no desmatamento em áreas atendidas entre 2008 e 2021. 

 

Créditos de imagem: Samara Souza