População de Manaus avalia que floresta em pé contribui para economia - FAS - Fundação Amazônia Sustentável
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População de Manaus avalia que floresta em pé contribui para economia

População de Manaus avalia que floresta em pé contribui para economia
outubro 18, 2021 FAS

População de Manaus avalia que floresta em pé contribui para economia

Dados são de pesquisa da Fundação Amazônia Sustentável

18/10/2021
Casal fazendo trilha.

Uma pesquisa de opinião realizada em Manaus pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS) aponta que 72,6% da população da capital amazonense acredita que manter a floresta preservada é positivo para a qualidade de vida e para a economia do estado do Amazonas. Os que discordam que desmatar seja necessário para garantir crescimento econômico somam 85,6% das pessoas, e 73,5% avaliam que a criação de novas áreas de conservação não atrasam o desenvolvimento.

A pesquisa, encomendada pela organização não governamental Fundação Amazônia Sustentável, foi realizada pela empresa Action Pesquisas de Mercado e financiada pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS). Foram 1.003 entrevistas domiciliares com pessoas de idades entre 16 anos e 70 anos. A margem de erro é de três pontos percentuais. Os resultados também incluem recortes por classe socioeconômica, gênero, faixa etária, escolaridade e região da cidade.

“O estudo teve como objetivo entender a relação dos moradores da área urbana de Manaus com o meio ambiente e subsidiar proposições de políticas públicas para causas socioambientais”, informou em nota a FAS.

Segundo a organização, os dados revelam um posicionamento da população da capital amazonense favorável à conservação do meio ambiente e soam como uma mensagem às lideranças políticas do estado e representantes das diversas esferas do governo.

Entre as classes econômicas, a B1 registrou o maior percentual dos que creem na influência da floresta na qualidade de vida: 96,2%. Em todas as faixas etárias, esse índice superou 70%. Os maiores percentuais, no entanto, foram obtidos junto aos mais velhos: 79,9% entre 50 anos e 59 anos e 79,7% entre os com 60 anos de idade ou mais.

No recorte pela escolaridade, chama atenção que os índices mais elevados se encontram nas duas categorias das extremidades: 84,2% entre os que têm ensino superior e 83,3% entre os analfabetos. Ao mesmo tempo, creem na influência da floresta na qualidade de vida 73,5% dos que concluíram ensino médio e 71,9% dos têm ensino fundamental.

Quando o assunto é a área verde em centros urbanos, 61,1% consideram o impacto muito positivo. Entre os motivos mais citados, estão a produção de sombras (40,6%) e de ar puro (19,7%). Além disso, para 75,2% da população, ter árvores próximas de casa contribui para diminuir a sensação de calor.