Programa de Sistemas Agroflorestais do Bolsa Floresta visa qualidade de vida de ribeirinhos - FAS - Fundação Amazônia Sustentável
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Programa de Sistemas Agroflorestais do Bolsa Floresta visa qualidade de vida de ribeirinhos

Programa de Sistemas Agroflorestais do Bolsa Floresta visa qualidade de vida de ribeirinhos
janeiro 26, 2011 FAS

Programa de Sistemas Agroflorestais do Bolsa Floresta visa qualidade de vida de ribeirinhos

26/01/2011

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) lançou o Programa de Sistemas Agroflorestais do Bolsa Floresta, durante evento na comunidade Santa Helena do Inglês, no município de Iranduba (AM), com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos moradores de unidades de conservação do Estado do Amazonas por meio da implantação de sistemas agroflorestais nas comunidades ribeirinhas, aliado à conservação ambiental.

Reunião RDS Rio Negro (Crédito Monick Maciel)

Virgilio Viana lança Programa na comunidade Sta Helena do Inglês (fotos: Monick Maciel)

O programa, lançado no último dia 23, está dividido em diferentes etapas, tais como a implantação de viveiros agroflorestais; a capacitação de comunitários em produção de mudas de espécies arbóreas, frutíferas e agrícolas; envolvimento dos alunos dos Núcleos em práticas agroflorestais; quantificação do sequestro de carbono nos Sistemas Agroflorestais implantados. O programa conta com o apoio do Governo do Estado.

Grupo que participou da viagem de campo à RDS Rio Negro (Crédito Monick Maciel)

Programa vai distribuir 5 mil mudas de banana

No lançamento do Programa de Sistemas Agroflorestais Bolsa Floresta, o superintendente da Fundação Amazonas Sustentável, Virgílio Viana, lançou também o “Projeto Pró-Banana”, que tem o objetivo de promover a segurança alimentar dos comunitários da RDS do Rio Negro e da RDS Uatumã, inicialmente, e demais unidades de conservação do Bolsa Floresta. “O programa faz parte de uma estratégia da Fundação de redução da pobreza, possibilitando também a comercialização do excedente, gerando renda às comunidades ribeirinhas”, afirma Viana.

Grupo que participou da viagem de campo à RDS Rio Negro (Crédito Monick Maciel)

João Tezza, superintendente técnico-científico da FAS, e Mário Mantovani, da SOS Mata Atlântica

Grupo que participou da viagem de campo à RDS Rio Negro (Crédito Monick Maciel)

Néliton Marques, da Ufam, e Ricardo Young, do Ethos, saboreiam banana com farinha

Grupo que participou da viagem de campo à RDS Rio Negro (Crédito Monick Maciel)

Mantovani e a equipe de Produção Agroflorestal da FAS, coordenada por Michel Blind (segundo da esq. à dir.)

Estavam presentes à cerimônia ambientalistas, empresários e representantes de universidades que estavam participando da “Viagem de Estudos à RDS Rio Negro”, organizada pela FAS. Na ocasião, eles puderam participar de plantio simbólico de mudas de banana no Núcleo de Conservação e Sustentabilidade Agnelo Bittencourt, na comunidade do Tumbira, e também na comunidade Santa Helena do Inglês.

A equipe técnica da FAS iniciou a distribuição de 5 mil mudas de banana, sendo que cada família receberá 20 mudas e os insumos necessários para o plantio. Ao todo, 19 comunidades ribeirinhas do Rio Negro serão contempladas e um total de mais de 250 famílias serão beneficiadas.

Especialistas viajam à RDS Rio Negro

Reunião RDS Rio Negro (Crédito Monick Maciel)

Grupo que participou da viagem de campo à RDS Rio Negro (Crédito Monick Maciel)

Nos dias 22 e 23 de janeiro, grupo de empresários, ambientalistas puderam conhecer atividades práticas de sustentabilidade desenvolvidas pela Fundação Amazonas Sustentável e debater estrategicamente agendas de sustentabilidade na Amazônia e em todo o Brasil, durante a “Viagem de Estudos à RDS Rio Negro”.

Virgilio Viana, Superintendente Geral da FAS e Mário Mantovani, que, além de Conselheiro da FAS, integra a diretoria da SOS Mata Atlântica, receberam representantes do ICMBIO/IDESAM, Bio Fuels, Fundação Matutu, Eco Desenvolvimento, Giro Produções, Instituto Ethos, Universidade Federal do Rio de Janeiro, O Boticário, Honda, CI – Conservação Internacional, entre outros.

Grupo que participou da viagem de campo à RDS Rio Negro (Crédito Monick Maciel)

Superintendente João Tezza apresenta Bolsa Floresta aos participantes

A programação contemplou, no sábado, a apresentação das atividades da FAS, realizada pelo superintendente técnico-científico da FAS, João Tezza Neto, além de debate sobre REDD+ e sustentabilidade. Já no domingo, os participantes se reuniram no Núcleo de Conservação e Sustentabilidade Agnello Bittencourt, onde foi lançado o Programa de Sistemas Agroflorestais do Bolsa Floresta.

“A experiência foi muito rica. Tem vários elementos que merecem ser destacados. O primeiro é a capacidade de operar da FAS, vimos que muitos dos problemas enfrentados pelas comunidades, há décadas, a situação permanecia praticamente igual, até que a FAS veio e fez um trabalho de dinamização de gestão de recursos públicos e privados que trouxe outro nível de eficiência dos serviços às comunidades”, disse Ricardo Young, membro do Conselho Deliberativo do Instituto Ethos.

“É muito gratificante a gente chegar em tão pouco tempo, praticamente três anos, e vê esses resultados e o comprometimento com a conservação e a causa ambiental do planeta. O mais interessante do Programa Bolsa Floresta é essa possibilidade de trabalhar de forma articulada entre vários setores que vão para um ponto comum, que é o comprometimento com o povo da Amazônia”, destacou Marcos Coutinho, coordenador nacional do programa Biologia da Conservação e Manejo de Crocodilianos Brasileiros do ICMBIO.