Projetos de bioeconomia amazônica podem concorrer a prêmio de até R$ 30 mil - FAS - Fundação Amazônia Sustentável
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Projetos de bioeconomia amazônica podem concorrer a prêmio de até R$ 30 mil

Projetos de bioeconomia amazônica podem concorrer a prêmio de até R$ 30 mil
setembro 8, 2021 FAS

Projetos de bioeconomia amazônica podem concorrer a prêmio de até R$ 30 mil

08/09/2021
Mulher lavando açaí.

A 4ª edição do Prêmio da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (SDSN Amazônia), que esse ano premiará soluções para uma nova bioeconomia amazônica com até R$ 30 mil para os três primeiros colocados, teve o prazo para inscrição de projetos prorrogado até o dia 17 de setembro. A programação, inscrição e informações completas podem ser conferidas no site sdsn-amazonia.org/premio2021.

A SDSN Amazônia é uma iniciativa das Organizações das Nações Unidas (ONU), sob a coordenação da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), e atua desde 2014 com mais de 180 organizações. A rede visa impulsionar soluções práticas e viáveis para o desenvolvimento sustentável da Pan-amazônia, que abrange oito países e uma província: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela e Guiana Francesa, onde vivem aproximadamente 44 milhões de pessoas, incluindo 385 povos indígenas.

O Prêmio SDSN Amazônia, que acontece há quatro anos, tem o objetivo de disseminar e fomentar práticas que apoiem a conservação da floresta amazônica e, desde a primeira edição, em 2015, já identificou 40 soluções. Neste ano, a iniciativa procura projetos que tornem real uma nova bioeconomia na região, valorizando a floresta e os povos que nela vivem. Com o tema “Soluções para uma nova bioeconomia Amazônica”, a SDSN Amazônia premiará projetos já em andamento para incentivá-los e dar visibilidade a eles.

Os financiadores do Prêmio SDSN Amazônia 2021 são o Green Economy Coalition e o Instituto Amigos da Amazônia (iAMA). Neste ano, também participa como organizador do evento o Hub de Economia Verde e Bioeconomia da Amazônia, uma coalização entre FAS e a Green Economy Coalition, unidas para acelerar a transição para uma nova economia na Amazônia.

Originalmente o prazo para a inscrição de projetos era até a última sexta-feira (3), porém a organização do prêmio prorrogou o prazo até 17 de setembro. O restante das datas segue sem alteração, sendo até 5 de outubro a avaliação do comitê técnico, integrado por nove especialistas na área. No dia 11 de outubro serão divulgados os cinco finalistas e no dia 19 de outubro, por meio de um evento online no canal da SDSN Amazônia no Youtube, acontecerá a premiação.

Participação

Interessados em inscrever soluções no prêmio têm três categorias:  Cadeias produtivas baseadas no manejo e cultivo da biodiversidade amazônica, produção de bioprodutos e soluções baseadas na natureza. A primeira categoria inclui práticas de manejo de produtos da biodiversidade da Amazônia, a segunda abrange produtos como biocosméticos, nutracêuticos, biocorantes, entre outros, e a última trata sobre restauração e conservação de ecossistemas, serviços de adaptação climática, gerenciamento de recursos naturais, entre outros.

Podem se inscrever iniciativas que tenham sido implementadas na região da Pan-Amazônia há mais de um ano. Além disso, a organização deve ser membro da SDSN, SDSN Amazônia ou da SDSN Jovem Amazônia, ou ter submetido o pedido de adesão à rede antes do encerramento das inscrições no Prêmio e, por fim, apenas serão aceitas soluções para a bioeconomia regional.

Premiação

A premiação chega a R$ 30 mil, sendo destinados aos três primeiros colocados. O primeiro colocado recebe R$ 15 mil, o segundo R$ 10 mil e o terceiro R$ 5 mil.

Na visão do presidente da SDSN Amazônia e superintende-geral da FAS, Virgilio Viana, o prêmio, além de encontrar soluções para a floresta, também dá a oportunidade de que iniciativas sejam reconhecidas e ter mais visibilidade. “Temos urgência em realizar mudanças no cenário amazônico, e a bioeconomia, um conjunto de atividades econômicas relacionadas às cadeias produtivas baseadas no manejo e cultivo da biodiversidade amazônica, é um dos pontos de partida dessa mudança. Por meio dela agregamos valor e podemos gerar impactos positivos para o desenvolvimento local sustentável, é um trabalho que precisa abranger a população em geral”, explica.

As soluções aprovadas pelo Comitê Técnico-Científico serão publicadas em português, espanhol e inglês na Plataforma de Soluções Sustentáveis da SDSN Amazônia (http://maps.sdsn-amazonia.org/).

Sobre a SDSN Amazônia

A SDSN Amazônia é uma rede que visa integrar os países da Bacia Amazônica, mobilizando universidades, organizações não governamentais, centros de pesquisa, organizações multilaterais e sociedade civil para promover a resolução prática de problemas para o desenvolvimento sustentável da região. A iniciativa faz parte da Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável da ONU (SDSN Global) e tem a secretaria executiva realizada pela FAS.

Sobre o Hub de Economia Verde e Bioeconomia na Amazônia

O Hub de Economia Verde e Bioeconomia na Amazônia é uma iniciativa criada a partir da parceria da Fundação Amazônia Sustentável (FAS) com a Coalizão de Economia Verde (Green Economy Coalition – GEC em Inglês), buscando acelerar a transição para uma economia verde e inclusiva na Amazônia. O hub reúne mais de 53 organizações (sociedade civil, empresas, trabalhadores, governos, agências internacionais da ONU e acadêmicos) conectadas a outros sete Hubs em todo o mundo.