Projeto leva formação em sustentabilidade para professores de escolas públicas - FAS - Fundação Amazônia Sustentável
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Projeto leva formação em sustentabilidade para professores de escolas públicas

Projeto leva formação em sustentabilidade para professores de escolas públicas
agosto 5, 2022 FAS

Projeto leva formação em sustentabilidade para professores de escolas públicas

Em iniciativa da Fundação Amazônia Sustentável, com apoio do BNDES, 1588 profissionais da educação básica do Amazonas receberão treinamentos em sustentabilidade e bioeconomia ajustados ao contexto da região.

05/08/2022
Foto de núcleo de conservação e sustentabilidade, criado pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS).

Para a educação ser transformadora e mudar o mundo, ela precisa modificar o seu entorno.  Na Amazônia, isso significa cuidar da floresta e também de quem cuidará dela no futuro. A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) idealizou um projeto de formação docente voltado para 11 municípios do Amazonas a fim de inovar o currículo educacional às necessidades da região.  

Cerca de R$11 milhões serão investidos em ações de formação continuada para professores da rede municipal do estado, além de instalações de placas de energia solar e infraestrutura para acesso à internet nas unidades. Metade do projeto será financiado pelo Fundo Socioambiental, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), enquanto a outra metade será garantida por apoiadores da FAS. 

Segundo o superintendente-geral da FAS, Virgilio Viana, o projeto, que também conta com a parceria do Governo do Estado do Amazonas, visa reformular o currículo do Ensino Médio ofertado na região. “O principal objetivo é aprimorar a educação pública de nível médio fazendo com que as escolas incorporem mais conteúdo relacionado à realidade da Amazônia e voltado para a promoção do desenvolvimento sustentável”, afirma. Além disso, Viana explica que a iniciativa fará com que jovens aprendam a ecologia, o manejo e a comercialização da imensa geração de riqueza oriunda da bioeconomia amazônica.

A ação consiste em oito ciclos de treinamento de 20 horas para 1.588 professores municipais. O programa envolve, também, o desenvolvimento de materiais pedagógicos – livros, cartilhas e cadernos temáticos – adaptados às realidades educacionais da região com uma abordagem multidisciplinar. Todo o processo será feito de forma integrada com as Secretarias Municipais em todas as fases do projeto, criando cooperação técnica pedagógica e uma rede colaborativa de gestores de educação.

Para atualizar o currículo do Ensino Médio, será feito um piloto em sete escolas estaduais, localizadas em Unidades de Conservação, abrangendo 44 docentes e 884 alunos. O projeto consiste na elaboração e implementação de um plano de formação técnica voltada para a bioeconomia regional. Também serão instaladas nas escolas pontos de conexão à internet de banda larga para fins educacionais e de inclusão digital. O objetivo deste piloto é criar um modelo de excelência capaz de ser replicado em outras áreas rurais da Amazônia. 

A parceria estadual vai permitir ainda que dois cursos virtuais latu sensu de 360 horas sobre práticas pedagógicas de desenvolvimento sustentável e gestão de projetos e currículos escolares sejam disponibilizados para 200 docentes. Os investimentos em infraestrutura básica permitirão a instalação de sistemas solares em cinco escolas estaduais rurais, trocando a atual matriz energética fóssil para gerar energia elétrica sustentável.

Sobre a FAS

Fundada em 2008 e com sede em Manaus/AM, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) é uma organização da sociedade civil e sem fins lucrativos que dissemina e implementa conhecimentos sobre desenvolvimento sustentável, contribuindo para a conservação da Amazônia. A instituição atua com projetos voltados para educação, empreendedorismo, turismo sustentável, inovação, saúde e outras áreas prioritárias. Por meio da valorização da floresta em pé e de sua sociobiodiversidade, a FAS desenvolve trabalhos que promovem a melhoria da qualidade de vida de comunidades ribeirinhas, indígenas e periféricas da Amazônia.

 

Créditos da foto: Dirce Quintino