FAS conclui primeira etapa do Programa Bolsa Floresta na RDS Amanã - FAS - Fundação Amazônia Sustentável
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FAS conclui primeira etapa do Programa Bolsa Floresta na RDS Amanã

FAS conclui primeira etapa do Programa Bolsa Floresta na RDS Amanã
março 31, 2009 FAS

FAS conclui primeira etapa do Programa Bolsa Floresta na RDS Amanã

31/03/2009

Por Marina Guedes

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) entregou 251 cartões do programa Bolsa Floresta na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Amanã, sete unidades na Reserva Extrativista (Resex) Catuá Ipixuna e 25 na RDS Mamirauá. A missão foi coordenada por Thiago Sotero, que teve o apoio da mobilizadora de campo Tanea Rodrigues. Foram 10 dias de trabalho percorrendo 35 comunidades das três unidades de conservação estaduais.  
 

Thiago Sotero durante entrega de cartões aos comunitários de Nova Olinda, na RDS Amanã
 
Situada entre os municípios de Barcelos, Codajas, Coari e Maraã, a RDS Amanã ocupa uma área de 2.313.000,00 hectares. Já a Resex Catuá Ipixuna extende-se por 217.486,00 entre as localidades de Tefé e Coari. Finalmente, a RDS Mamirauá está localizada nos municípios de Fonte Boa, Japurá, Maraã e Uarini, ao longo de 1.124.000,00 hectares.
 
Com o cartão em mãos, os comunitários que já estavam cadastrados poderão, agora, ter acesso ao repasse do benefício mensal no valor de R$ 50. Segundo Sotero, as próximas ações em campo na região do médio Solimões terão como foco a continuação das oficinas do Programa Bolsa Floresta nas modalidades Renda, Associação e Social. 
 

Em cada comunidade, Thiago Sotero e Tanea Rodrigues reuniam os moradores para
avisar como seria o processo de entrega e atualização cadastral no Programa Bolsa Floresta
 
Além da entrega dos cartões para moradores de 35 comunidades, a viagem às unidades de conservação foi importante no sentido de estabelecer um primeiro contato com as artesãs. É o que revela o coordenador da FAS daquela regional. “Percebemos que as artesãs do setor Coraci estão em avançado estágio de organização. Fazem até negociações com empresas de São Paulo”, contou o coordenador.
 
Permitir a troca de conhecimento e habilidades é uma das propostas futuras para a região, avalia Sotero. “Seria interessante que as artesãs interagissem com outras comunidades capacitando novos profissionais que ainda não alavancaram a produção de artesanato. A proposta é permitir uma melhor interação entre os grupos da região do médio Solimões”, pontua. Manejo pesqueiro e produtos florestais também foram conversados ao longo das atividades de campo.
 

Paisagem no porto de Tefé, porta de chegada para as reservas no médio Solimões