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FAS leva apoio a cantinas comunitárias no Amazonas

FAS leva apoio a cantinas comunitárias no Amazonas
outubro 6, 2010 FAS

FAS leva apoio a cantinas comunitárias no Amazonas

06/10/2010

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS), instituição público-privada, sem fins lucrativos e não-governamental, fundada em 2007 para recompensar as populações tradicionais pelos serviços ambientais prestados pela conservação da floresta, apoia a ampliação do projeto de cantinas comunitárias nas unidades de conservação do Amazonas, sempre em parceria com as associações de moradores locais.

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Modelo das cantinas comunitárias

Com o apoio financeiro do Bolsa Floresta – maior programa de pagamento por serviços ambientais em extensão no mundo – o projeto das cantinas (mercadinhos na floresta), conhecido como Comércio Ribeirinho Solidário, chega a regiões afastadas da urbanização, que ficam até 52 horas de distância do município mais próximo.

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Área externa das cantinas

Por meio do componente Renda do PBF, a FAS oferece apoio às associações de moradores para que os filhos dos próprios produtores sejam responsáveis pelo gerenciamento das cantinas. Para que os mercadinhos cheguem a outras localidades, são os moradores que devem tomar a decisão de utilizar parte da verba disponibilizada pelos programas da FAS em sua construção. Assim, além do apoio financeiro, a FAS oferece auxilio técnico e organizacional, com oficinas que incentivam a gestão participativa do Bolsa Floresta e o desenvolvimento dos comunitários.

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Área interna das cantinas

 “Atualmente, 12 comunidades contam com as cantinas, que foram construídas em parceria com o Centro Estadual de Unidades de Conservação, associações de moradores e programa Corredores Ecológicos. A previsão é que, até 2011, três novas unidades sejam inauguradas”, afirma Virgilio Viana, Superintendente Geral da FAS.

Entre os benefícios agregados pelas cantinas estão a facilidade para comprar itens básicos como açúcar, café, sal, sabão em pó, leite em pó, bolacha, feijão, gasolina, diesel, entre outros, pelo preço de mercado, já que antes, o preço praticado nas comunidades chegava a quatro vezes mais que o atual.

“É importante ressaltar que, com as cantinas, evita-se o comércio ilegal, que muitas vezes incentiva a caça e pesca de espécimes proibidas pela legislação”,  afirma Francisco Pinto, coordenador institucional da FAS.

Grande conhecedor da realidade dos moradores da região do Médio Juruá, o presidente do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), Manuel Cunha, afirma que o apoio do Bolsa Floresta à Associação de Moradores Agroextrativistas da RDS Uacari (AMARU) foi essencial para o crescimento das cantinas, que também contam com o apoio da Associação dos Produtores Rurais de Carauari (ASPROC).  Segundo ele, essa iniciativa surgiu para resolver um problema: comunitários levavam até 52 horas para conseguir comprar ou vender a sua produção na sede do município.

“As cantinas tornaram possível que as famílias gastassem menos, porque não há o gasto com transporte, e elas não perdem de uma a duas semanas de suas atividades de produção. Além de ter melhorarado a qualidade de vida das pessoas, isso possibilitou às famílias a produzirem mais”, finaliza.

 

Sobre a FAS – Fundação Amazonas Sustentável

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) é uma instituição público-privada, sem fins lucrativos, não governamental, fundada no dia 20 de dezembro de 2007, por meio de uma parceria entre o Governo do Estado do Amazonas e o Banco Bradesco. A missão da FAS é promover o envolvimento sustentável, a conservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida dos moradores das unidades de conservação do Estado do Amazonas, por meio da valorização dos serviços e produtos ambientais. A FAS tem como prioridade implementar o Bolsa Floresta, maior programa de pagamento por serviços ambientais no mundo, reconhecendo o papel das populações tradicionais para a conservação da floresta amazônica.