Em reunião com membros da União Europeia, FAS destaca importância global da Amazônia - FAS - Fundação Amazônia Sustentável
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Em reunião com membros da União Europeia, FAS destaca importância global da Amazônia

Em reunião com membros da União Europeia, FAS destaca importância global da Amazônia
outubro 21, 2014 FAS

Em reunião com membros da União Europeia, FAS destaca importância global da Amazônia

21/10/2014

A conservação da biodiversidade no Amazonas a partir do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) foi o tema da apresentação da Fundação Amazonas Sustentável (FAS) para uma comitiva formada por membros da Comissão da União Europeia e profissionais da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil). O encontro aconteceu nesta segunda-feira (20) no auditório da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), zona Sul de Manaus.
Estiveram presentes na reunião os superintendentes geral da FAS, Virgílio Viana, e técnico científico, Eduardo Taveira, o superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, o secretário de Estado de Planejamento (Seplan), Airton Claudino, e o reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Cleinaldo Costa.
Durante a apresentação, Virgílio destacou a importância da conservação da Amazônia para o equilíbrio climático global, sendo esta a principal fonte de abastecimento hídrico do Brasil e do mundo. Para ele, a contestação do modelo ZFM não pode ser vista apenas como uma questão comercial, uma vez que a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece a importância deste bioma em escala global.
“Precisamos olhar à luz do que a ONU e a própria União Europeia estão prestes a assinar, em setembro de 2015, com os objetivos do desenvolvimento sustentável. Seria uma incoerência absoluta a União Europeia ir contra um mecanismo que é a favor dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que ela será signatária em setembro de 2015 na assembleia geral da ONU”, afirmou.
Virgílio ainda ressaltou que os compromissos da União Europeia com as mudanças climáticas não devem estar restritas à amenização das mudanças climáticas, mas também à adaptação resultante desse processo.
“A dívida que a União Europeia não tem a ver apenas com a mitigação dos efeitos do clima, mas também com a adaptação. Viemos de uma reunião importantíssima da ONU, em que ficou definido com o secretário geral a importância de nos prepararmos para secas e cheias cada vez mais rigorosas “, finalizou o superintendente.