Conheça os eixos para desenvolver o empoderamento comunitário

Conheça os eixos para desenvolver o empoderamento comunitário

Conheça os eixos para desenvolver o empoderamento comunitário
10 de maio de 2022 FAS FAS

O termo “empoderamento” é comumente associado às questões de luta pela igualdade de gênero. Contudo, seu conceito também pode e deve ser aplicado a outros grupos em situação de minoria social. Dar autonomia e poder político às populações tradicionais é uma garantia do exercício de cidadania para aqueles que protegem a floresta em pé.

Pensando nisso, a FAS desenvolve projetos que visam dar ferramentas para a emancipação das pessoas que vivem em comunidades ribeirinhas. Entre os eixos trabalhados para o empoderamento comunitário estão o empoderamento através da saúde, da educação, do esporte e das mulheres.

Empoderamento feminino

Para manter a Amazônia viva, é necessário  dar voz para que as mulheres amazonenses conquistem seu espaço. Para isso, é preciso estimular o protagonismo feminino em projetos ambientais, sociais e econômicos realizados nas comunidades das Unidades de Conservação (UCs).

O incentivo à produção sustentável é uma das alternativas para empoderar mulheres ribeirinhas e indígenas, ensinando que é possível preservar e produzir, aproveitando a biodiversidade local e perpetuando o poder da floresta em pé. Tais atividades acontecem, por exemplo, com a promoção de cursos de empreendedorismo para mulheres, incentivo ao esporte entre meninas e geração de renda.

Saúde

O trabalho de agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes indígenas de saúde (AIS) em comunidades ribeirinhas e indígenas do Amazonas é fundamental. Afinal, atualmente, 93,1% dos médicos no estado do Amazonas se concentram em Manaus.

Logo, esses agentes são os “olhos” dos médicos em locais remotos da Amazônia e, por isso, encaram o desafio de estarem disponíveis 24 horas para todo o tipo de atendimento: desde picadas de cobra a partos e até hemorragias graves.

Sendo assim, é essencial que esses profissionais tenham apoio através de programas de formação, para prepará-los para a profissão e capacitá-los cada vez mais. Afinal, é preciso estar saudável para proteger a floresta.

Educação

Estimular o empoderamento também passa pela promoção da educação e contribuição para a melhoria das condições de vida dos jovens ribeirinhos. Essas ações são fundamentais para manter a Amazônia viva.

Levando esse aspecto em consideração, para transformar a realidade dos jovens da floresta é necessário acesso à estrutura adequada para aulas, além de capacitação profissional.

Tal resultado só é possível pelo investimento em programas com foco em empreendedorismo, conservação da floresta, uso do solo e monitoramento ambiental, como os programas Educação para Sustentabilidade (PES) e Empreendedorismo e Negócios Sustentáveis da Amazônia (Pensa).

Esporte

A prática desenvolve papel fundamental nas comunidades tradicionais. Isso porque o empoderamento através do esporte é desenvolvido com a apresentação de conceitos de igualdade de gênero, através de oficinas práticas e teóricas. Tais atividades têm papel fundamental para o desenvolvimento da cidadania e a valorização do pertencimento dos comunitários.

Entre os projetos de esporte da FAS, além da canoagem indígena, a arquearia indígena  também já coleciona excelentes resultados. Até 2019, os jovens beneficiários já haviam conquistado 42 medalhas.

Outro exemplo é o  projeto ‘Deixa a Mana Jogar’, incentivo ao esporte para meninas em comunidades ribeirinhas e a oportunidade de mostrar o talento das mulheres da floresta e torná-las exemplos para outras meninas.

Por Equipe de Comunicação