Na última quinta-feira (19/4), recebemos a declaração do presidente dos EUA, Joe Biden, sobre o apoio do governo norte-americano ao Fundo Amazônia. Essa declaração já era esperada, diante dos compromissos que tinham sido sinalizados pelo próprio governo dos EUA, e reforça a ideia de que o Brasil está em um momento diferente. O país passou a ser respeitado novamente e está sendo visto como uma nação engajada no principal desafio da humanidade: enfrentar os desafios das mudanças climáticas.
Essa declaração de compromisso do presidente Biden reforça a visão do Governo Federal brasileiro, que, na minha opinião, é extremamente acertada, de que nós temos que olhar para a Amazônia como um grande patrimônio que precisa ser conservado. Faz sentido que outros países contribuam com esse esforço do Brasil e dos demais países da Bacia Amazônica. Afinal, convém lembrar que um terço da Amazônia abrange diversos países da América Latina: Peru, Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana e Suriname. Portanto, todos estamos unidos enfrentando esses desafios.
O que muito nos anima é ver o protagonismo que o governo brasileiro assumiu. Um exemplo disso é a articulação da próxima Cúpula Amazônica, que reúne os presidentes dos países amazônicos e pode ser sediada em Belém, no mês de agosto. Vejo isso como uma enorme contribuição do novo governo, que nos estimula a manter acesa a chama da esperança, assim como o Papa Francisco nos conclama a fazer.
Estamos enfrentando desafios em diversos cenários, como o aumento da violência, guerras, mudanças climáticas, entre outras ameaças. Notícias como o pronunciamento de Biden e a Cúpula Amazônica são extremamente importantes para nos mostrar que estamos seguindo pelo caminho certo.
Nós, aqui da Amazônia, desejamos que essa declaração seja multiplicada não apenas pelo governo norte-americano, mas por outros países de todo o mundo que estão seriamente comprometidos com o futuro da humanidade. A Amazônia é essencial para o nosso futuro e isso é algo que todos nós devemos estar sempre atentos. Afinal, sem Amazônia não há esperança.