Dia da Amazônia: curiosidades sobre a maior floresta tropical do mundo - Blog da FAS

Dia da Amazônia: curiosidades sobre a maior floresta tropical do mundo

Dia da Amazônia: curiosidades sobre a maior floresta tropical do mundo
5 de setembro de 2022 FAS FAS
floresta amazônica

No mês de setembro, comemora-se o Dia da Amazônia, um bioma que inclui a maior floresta tropical do planeta e, sem dúvidas, uma das maiores dádivas da humanidade. 

Com sete milhões de quilômetros quadrados, sendo cinco milhões e meio de florestas, a maior parte está localizada em território brasileiro e cerca de 40% está distribuída entre outros 8 países da América do Sul. 

Atualmente, a região está ameaçada por inúmeras atividades predatórias como desmatamentos, queimadas, garimpo, e exploração ilegal de madeira, afetando não só a fauna e flora, como também causando desequilíbrio climático e ambiental. Então, essa data também se torna um momento de conscientização. 

Quando se comemora o Dia da Amazônia?

O Dia da Amazônia é comemorado no dia 5 de setembro. Estabeleceu-se essa data com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da maior reserva natural do planeta. 

A data foi escolhida devido à criação da Província do Amazonas, decretada pelo príncipe D. Pedro II, em 5 de setembro de 1850 e instituída pela Lei n.º 11.621, de 19 de dezembro de 2007. 

5 curiosidades sobre a Amazônia

Amazônia Legal

Mapa da Amazônia.

Dentro do território brasileiro, a Floresta Amazônica é chamada de Amazônia Legal, correspondendo a cerca de 58,93% do território brasileiro. A região abrange nove estados, Pará, Amazonas, Roraima, Amapá, Rondônia, Acre e parte dos estados do Maranhão, Mato Grosso e Tocantins. 

Se fosse um país, a Amazônia Legal estaria entre os sete maiores do planeta em extensão territorial. Um terço das árvores do mundo estão na região, além de 20% das águas doces. 

Rios voadores da Amazônia

O fenômeno “Rios voadores da Amazônia” são uma espécie de curso d’água invisível que são transportados pelas correntes de ar. Parte desse volume de água se transforma em chuvas que caem na própria floresta. Outra parte é transportada pela atmosfera, sendo um recurso valioso e importantíssimo para toda a sociedade. 

Os ciclos hidrográficos da Amazônia, por exemplo, são responsáveis por regular o clima nas demais regiões do Brasil, com desdobramento para o resto do mundo. Além disso, influenciam diretamente na manutenção da biodiversidade do planeta. 

A FAS, em parceria com a Coca-Cola e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas (SEMA) desenvolve um projeto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) Hídricos. O objetivo é garantir maior qualidade e quantidade da água, além de contribuir com a regulação hídrica e climática do Estado do Amazonas. Em resumo, o projeto busca oferecer subsídios técnicos que viabilizem benefícios para toda a população. 

Motor para a bioeconomia

Homem sorrindo segurando um açaí.

A Amazônia possui uma enorme diversidade em todo o seu bioma, sua enorme riqueza natural traz oportunidades para o desenvolvimento sustentável, ajudam a manter a floresta em pé, conservam o meio ambiente e melhoram a qualidade de vida de populações ribeirinhas e povos indígenas.

Entre as principais cadeias produtivas da Amazônia podemos citar:

Confira também nossa websérie “Soluções para a Sustentabilidade” e saiba mais sobre as cadeias produtivas:

Terras Indígenas protegem a Amazônia

Indígenas jogando e sorrindo juntos.

Os povos indígenas ajudam a ampliar a diversidade da fauna e da flora local porque têm formas únicas de viver e ocupar um lugar. São verdadeiros guardiões da floresta.

Além de um direito dos povos originários do Brasil, as terras indígenas são uma questão ambientalista, uma vez que 98% dessas áreas se encontram na Amazônia. De acordo com dados recentes do MapBiomas, apenas 1,6% do desmatamento registrado nas últimas três décadas ocorreram nessas áreas — que, segundo a Funai, correspondem a 12% do território nacional.

Os maiores grupos de indígenas da Amazônia são os Guaranis, Xerentes, Amawákas, Anambés, Kambebas e os Aruá, na região ainda existem tribos isoladas que nunca tiveram contato com civilizações modernas. 

Conheça a Agenda Indígena da FAS

Super peixes da Amazônia

O poraquê, popularmente conhecido como enguia-elétrica, é um peixe de água doce que vive na Bacia Amazônica capaz de produzir descargas elétricas. O nome poraquê, na língua tupi, significa “o que coloca para dormir”. Na verdade, esse peixe não poderia ter um nome melhor. 

Em 2020, pesquisadores descobriram duas novas espécies do poraquê na região. Uma delas consegue liberar uma descarga de até 860 volts, a maior voltagem já registrada em um animal. Até então, o recorde era de 650 volts, suficiente para matar um cavalo. 

Outro gigante de água doce da Amazônia é o Pirarucu. Seu nome vem de dois termos indígenas: pira, “peixe”, e urucum, “vermelho”, devido à cor de sua cauda. Por ser um peixe de grandes dimensões, o comprimento quando adulto costuma variar de dois a três metros, e o peso, de 100 a 200 kg. 

Homem carregando pirarucu.

O manejo sustentável do pirarucu tirou a iguaria da ameaça de extinção na Amazônia. A pesca controlada permitiu que o produto se tornasse fonte de renda para 217 famílias que residem em 11 comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, com um faturamento bruto de mais de R$ 423 mil só em 2021.


Equipe FAS