Bioeconomia da Amazônia na luta contra o desmatamento

Bioeconomia da Amazônia na luta contra o desmatamento

Bioeconomia da Amazônia na luta contra o desmatamento
15 de fevereiro de 2022 FAS FAS
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O Brasil segue em primeiro lugar num ranking que não orgulha nenhum brasileiro: é o país que mais desmata florestas no mundo. E quando falamos em desmatamento, nossos olhos se voltam para a Amazônia. 

A utilização dos recursos naturais de forma irresponsável na região é, por diversas vezes, baseada na exploração ilegal. Nestes casos, a degradação da floresta não traz a melhoria nas condições de vida das comunidades locais. 

Por isso, para quem vive na floresta, ela vale mais em pé, pois permite o manejo de maneira regenerativa e sustentável de todo o seu potencial econômico.

Estas atividades garantem a geração de renda, conservação do meio ambiente e da bioeconomia da Amazônia: sua enorme riqueza natural traz uma grande oportunidade para a produção de bioprodutos, biofármacos e bioinsumos, por exemplo. 

Floresta em pé que gera transformação

Se o desmatamento e as queimadas marcam o atual momento da Amazônia, a economia da floresta em pé consolidou-se como importante motor econômico.

E este potencial é trabalhado nas 16 Unidades de Conservação (UCs) apoiadas pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS). 

Atualmente, as comunidades tradicionais dentro das UCs se beneficiam da venda de farinha, açaí, artesanato, entre outros bioprodutos que a floresta fornece.

A pesca controlada, por exemplo, tirou o pirarucu, iguaria amazônica, da ameaça de extinção na região. O manejo sustentável permitiu que o produto se tornasse fonte de renda para 217 famílias que residem em 11 comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, com um faturamento bruto de mais de R$423 mil só em 2021. 

Para explorar esse potencial, a FAS também investe na infraestrutura das comunidades com instalação de sistema de energia solar, investimentos em conectividade, entre outras ações.

Por meio do edital Floresta em Pé, a Fundação repassou R$ 2,5 milhões para as organizações comunitárias desenvolverem projetos de melhoria para 11 cadeias produtivas nos últimos anos. 

A bioeconomia não é a única saída para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Mas é boa parte do caminho a trilhar.